Bebê com jardim
11/jan/2022 | |
Meu bebê tem um aninho e um mês e morou mais da metade da sua curta vida em 2 apartamentos no centro de Curitiba. Para sorte dele, o vizinho implicou com nossos cachorros e decidimos alugar uma casa quando ele tinha 7 meses. No começo a gente não tinha ideia, até ele aprender a andar com 11 meses, do que isso significaria para ele. Foi a escolha mais louca, cara e impulsiva mas também mais maravilhosa das nossas vidas e da dele, com certeza.
A casa tem um amplo jardim atrás, outro na frente e fica um condomínio com 38 casas. Tem parquinho, salão de festas coberto e ao ar livre, churrasqueiras, bosque, campo de futebol, trilhas, jardins, portaria, peixes, árvores, ruas, calçadas… e muita diversão para um bebê: gatos, cachorros, passarinhos, bancos, orvalho, galhos, folhas, coquinhos, limões, abacates, outros bebês, carros, motos e muitos vizinhos. É importante citar que tem muitos vizinhos, porque significa muita gente para dar tchau.
No jardim temos árvores, pedrinhas, grama, terra, minhoca, borboleta, tanque de areia, escorregador, piscininha inflável, motoquinha, tapete colorido, dois cachorros… Além de todo espaço que ele tem para explorar na casa e no condomínio, também estamos em um bairro residencial cheio de pracinhas. Ou seja, passamos algumas horas por semana conhecendo outros bebês, famílias e cães nessas praças.
No dia-a-dia ele passa a maior parte do dia do lado de fora. Principalmente na areia ou no bosque do condomínio. É uma criança criada solta e correndo, que vive suja e ralada e passa o dia em contato com bastante natureza explorando. Quando ele acha algum gato no meio do caminho é a hora mais feliz do dia. Recentemente ele descobriu que gatos ficam embaixo de carros e adquiriu a nova mania de olhar embaixo de todos. Uma brincadeira que rende horas, afinal tem muito carro.
Às vezes fico imaginando como seria nosso dia-a-dia e os fins de semana se ainda estivéssemos em apartamento no centro. Com certeza faríamos inúmeras visitas às pracinhas da região. E será que teríamos um escorregador no meio da sala e um tanque de areia na sacada?!