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Casulo na salada. E agora?


26/jan/2016 | Anielle Casagrande |

salada-com-casulo

Um ano atrás encontrei um casulo de borboleta preso à salada em uma lanchonete aqui no centro de Curitiba. De início fiquei chocada. Mas depois, pensando bem, até entendi como aquilo passou batido. O casulo era da mesma cor a alface roxa e estava numa dobra, tanto que nem eu mesma percebi até morder. Mesmo assim fiquei triste com a situação, obviamente. Por sorte conversei com o gerente e resolvemos tudo da melhor forma possível: me deram um docinho e não tive que pagar nada! smile

O interessante é que isso me lembrou uma história minha de quando morei em Munique, na Alemanha. Um dia comprei um saco de avelãs no mercado e veio com uma larva viva dentro. O que você faria?

Saí comentando com todos na república estudante indignada. Foi um baque. Não achei ninguém que concordasse comigo que aquilo era muuuito errado. Ninguém me disse para processar o supermercado, coisa que falaram sobre a lanchonete aqui no Brasil. Os alemães disseram “o que há de errado? Não entendo o problema de ter uma larva na avelã”. Expliquei que era nojento aquilo, que era errado, que se fosse no Brasil sairia reportagem sobre isto nos jornais e passaria na TV. Eles continuaram sem entender minha preocupação. Para eles era normal que uma semente tivesse uma larva. Assim como larvas nas frutas, penas nos ovos, terra na alface etc: é tudo “natural“! “Problema seria se fosse um arame ou pedaço de veneno de rato!”

Legal ver as coisas por outro ângulo!


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