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Uma cirurgia e muita esperança


24/abr/2024 | Anielle Casagrande |

Logo que percebemos que o Nico estava roncando muito alto, com dificuldade para respirar e até tendo falta de ar, marcamos correndo uma otorrino. No fim gostamos tanto dela que na segunda consulta dele nós também quisemos ser examinados. Mas o resultado de seus primeiros exames foi o que nos deixou mais chocados.

Logo que viu o tamanho das amígdalas e da adenoide (tudo gigante, segundo ela), a otorrino encaminhou-o para uma cirurgiã. Chegando lá, mais uma bateria de exames e mais uma supresa: além de tudo isso, ele tinha os ouvidos tampados por muco e ouvia tudo muito baixo e abafado. Nesse meio tempo fomos na fonoaudióloga e ela explicou que provavelmente ele fala baixo e mal porque escuta tudo muito baixo e mal. Por isso, faremos uma nova avaliação com ela após a cirurgia. 

Logo que comecei a falar da cirurgia (em que serão feitos os 3 procedimentos), muitas pessoas começaram a contar várias histórias de crianças que passaram a ter uma qualidade de vida incrível depois dela. Com os ouvidos drenados e sem a adenoide gigante e a amígdala gigante, o esperado é que ele fale melhor, durma melhor, coma melhor. A gente fica preocupado, mas também fica otimista. 

Enquanto esperamos a data da cirurgia, tentamos manter os pés no chão e não pensar muito em dor, sangue, anestesia geral, repouso etc. Também precisamos lembrar que talvez não aconteça esse milagre todo conosco, como tanta gente comenta. Enfim, lá vamos nós, com medo mesmo. 


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