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Como se fosse a primeira vez


29/nov/2013 | Anielle Casagrande | # #

Eu estava zapeando canais no domingo quando me deparei com o filme Como Se Fosse a Primeira Vez. Para completar, estava olhando meu perfil no facebook e vi uma nota que criei há mais de dois anos, que me deixou com um sorriso bobo no rosto. Não teve como não ligar as coisas!

O que mais gosto neste filme são as tentativas de Henry (Adam Sandler) de manter vivo e fresco na memória de Lucy (Drew Barrymore) tudo que passaram juntos, já que a moça sofre de amnésia. Na vida real, acho que é muito gostoso lembrar sempre porque escolhemos uma pessoa para ser nossa companheira e não qualquer outra.

Antes que suspeitem que andei lendo muitos livros de auto-ajuda nas férias, vou direto ao ponto. Faz alguns anos que comecei a escrever cartas para o meu marido Ivan. Quem começou com esta mania foi ele ainda em 2008, mas eu só comecei a me animar com as cartas quando morei na Alemanha de 2010 a 2011. Neste período de um ano escrevi cerca de 30 cartas, com os mais variados temas. A primeira foi a mais cômica, porque eu imprimi um selo de “prioridade – envio por avião” tão gigante que tomava conta do envelope! LINDO! haha

Escrevi sobre como queria que ele estivesse ao meu lado quando eu tivesse meu primeiro emprego, na minha formatura e quando eu conseguisse minha habilitação. Numa outra citei que também queria estar do seu lado quando ele conseguisse um emprego como professor em Curitiba. Vocês têm noção como é legal ler estas cartas agora que tudo isso está realizado? Mais que isso, quando relemos as cartas lembramos tudo que passamos juntos, tudo que foi bacana na época e tudo que esperávamos do futuro.

Chegando no Brasil continuei escrevendo semanalmente e dois meses após minha volta tive a ideia de esconder as cartas entre seus livros (vale lembrar que temos mais de mil), algumas no lugar de seus marcadores de página inclusive, para ele ir achando aos poucos. Em duas semanas, ele havia achado apenas duas. Algumas fomos achar somente anos depois em uma mudança ou mudança de estantes!

Estas cartas acabaram virando uma espécie de diário, lembrando-nos porque gostamos tanto de estar juntos e pequenos detalhes sobre cada fase da nossa história. Tanto faz se você “coleciona” cartas, fotos, músicas, ingressos etc. Tem coisa mais gostosa que isso? heart ivan-mizanzuk

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